PPGDiDeS
Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido
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Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas de
Desenvolvimento do Semiárido

Artigo publicado na X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SCIENTEX) da UNIVASF, em dez/2017, pelo discente LUIZ ANTÔNIO COSTA DE SANTANA em conjunto com a professora Liliane Caraciolo. São coautores também do artigos as alunas Thauany Aricha Duarte dos Santos (estudante do ensino médio do Colégio Dom Malan-Petrolina/PE), Jakeline Gomes da Silva (do curso de Administração da UNIVASF) e Danielly de Faria Fernandes (do curso de Administração da UNIVASF).

RESUMO: A moradia é um direito social e dever do Estado reconhecidos na Declaração dos Direitos Humanos. Nessa perspectiva, o Governo Federal promove a Política Nacional de Habitação do Brasil. Entre os programas de atendimento a essa demanda social tem o Programa Minha Casa Minha Vida, PMCMV, criado em 2009 e atualizado em 2011 para enfrentamento da crise econômica internacional, dessa forma além de atender ao déficit habitacional da classe de baixa renda, estimula o setor de construção civil e aquece a Economia Brasileira. O objetivo deste trabalho, que é parte do projeto de estudos em Políticas Públicas com foco no PMCMV implantado no município de Petrolina (PE), é investigar o impacto financeiro da nova moradia no orçamento dos beneficiários dos empreendimentos construídos no município pernambucano. Vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico, CNPq, é parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, PIBIC, com propósito de estimular estudantes do ensino médio na pesquisa. Esse procedimento ocorreu pelo levantamento de dados em literatura da temática e aplicação de questionário in loco. Foram entrevistados 401 beneficiários de novembro de 2016 a agosto de 2017. Amostra não probabilística por cota e abordagem por conveniência. Em dados organizados por tabelas pelo software SPSS, foi feita a análise fundamenta pelo referencial teórico de VANUCHI, IACOVINI, PEREIRA e MOREIRA, 2015; HOLZ e MONTEIRO, 2008; PEQUENO, 2008; Constituição Federal de 1988 e a Lei Nº 8692/93, haja vista as temáticas de Moradia Digna, História da Política Habitacional no Brasil, Direito à moradia, Limite dos gastos de moradia e Moradia precária.  Para a Lei Nº 8692/93, que versa sobre contratos de financiamentos habitacionais, em seu 2º artigo, consta que a prestação da casa própria não deve ultrapassar 30% do orçamento familiar.  A renda média dos entrevistados ficou em R$ 886,50. Para um orçamento de R$ 886,50, o limite de gasto na prestação e taxa de condomínio é, portanto, R$ 265,95. Nessa perspectiva, enquanto 37,90% dos mutuários atende o critério de lei, 61,80% ultrapassam o limite estipulado. O risco de inviabilidade financeira dos mutuários do PMCMV, em Petrolina (PE), é muito alto, o que pode levar ao abandono da moradia e uma tendência ao aumento de moradias precárias. Tratando-se de amostra não probabilística, recomenda-se o aprofundamento de trabalho estatístico dos dados apresentados.

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  • Convivência produtiva com a seca: relatos sobre produtividade agrícola e potenciais soluções em tempos de crise [hídrica] +

    Artigo publicado na SOBER REGIONAL 2017, evento realizado na cidade de Itabaiana/SE em nov/2017, pelas discentes JANICLEIA MARIA MORAES DE MACEDO e ELBA BORGES DA SILVA em conjunto com o professor Nildo Cassundé Junior. São coautores também do artigos as alunas Tamyles Alencar Pereira Costa (do curso de Engenharia de Produção da UNIVASF) e Janaína Nogueira de Oliveira (do curso de Engenharia de Produção da UNIVASF).

    RESUMO: Diante de um cenário de seca prolongada, este artigo pretende discutir estratégias produtivas apropriadas para superar as fortes adversidades naturais e a reduzida capacidade dos reservatórios. Sendo assim, a promoção de soluções tecnológicas e o diálogo com experiências exitosas dos produtores torna este artigo um diferencial. Importa dizer que as adversidades têm induzido a sociedade local e as autoridades a se mobilizarem e adequarem tecnologias já existentes à uma realidade de crise hídrica sem precedentes, nesse sentido, esta investigação adotou em seu escopo metodológico a estratégia de pesquisa qualitativa. Foram entrevistados 18 sujeitos. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas. De acordo com os relatos, entende-se que é necessário diversificar e adequar tecnologias já consolidadas, promover políticas públicas políticas públicas voltadas para a convivência com a seca tenham caráter permanente, orientar os agropecuaristas a agregar valor e se distanciar da cultura de reproduzir modelos prontos e unificados.

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  • Desenvolvimento sustentável no semiárido: a experiência da cooperativa agropecuária familiar de Curaçá, Uauá e Canudos - COOPERCUC +

    Artigo publicado no Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (COBEAI), em nov/2017, pelos discentes LUAMA SORAIA COELHO LINS, BRUNO EMANUEL CORREIA DA SILVA, ITALO AYALA DE ALMEIDA RABELO, IURIC PIRES MARTINS E ELBA BORGES SILVA em conjunto com a professora Alvany Santiago.

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  • Gestão ambiental à luz da contabilidade ambiental: um estudo bibliométrico na perspectiva do agronegócio brasileiro +

    Artigo publicado no 23° SEACON - Seminário Acadêmico de Contabilidade do Vale do São Francisco, realizado na cidade de Petrolina em set/2018, pela discente JANICLEIA MARIA MORAES DE MACEDO em conjunto com os professores Nildo Cassundé Junior e Fernanda Roda.

    RESUMO: O agronegócio é uma das mais importantes fontes geradoras de riqueza do Brasil com enorme potencial de expansão horizontal e vertical da oferta, resultado de uma combinação de diversos fatores, contudo, tem gerado impactos ambientais preocupantes em todas as regiões. Aliado a isso, o crescimento econômico, a dinâmica populacional e a pressão exercida pela sociedade sobre as empresas que não respeitam o meio ambiente, tem exigido das empresas a adoção de uma política de controle, preservação e recuperação ambiental a fim de garantir sua continuidade. Nesse contexto, sob o prisma da Gestão Ambiental, torna-se instigante apreciar como os periódicos brasileiros da área de Ciências Contábeis têm abordado a temática Contabilidade Ambiental no contexto do agronegócio e responder à seguinte questão: sobre quais aspectos a produção científica brasileira da área contábil tem abordado, em suas publicações, a Contabilidade Ambiental sob a perspectiva do agronegócio, nos últimos anos? Nesse sentido, estabeleceu-se como objetivo analisar os estudos científicos da Contabilidade Ambiental sob a perspectiva do agronegócio (e/ou termos correlatos). Para tanto, a pesquisa é descritiva e bibliográfica, possuindo abordagem predominantemente qualitativa da produção analisada, bem como quantitativa, embora em menor proporção. A estratégia utilizada é a Bibliometria, onde foram utilizadas a estatística descritiva e a análise de conteúdo com suporte do Software ATLAS.ti® Versão 8, para análise dos dados. Diante dos achados, verifica-se que os autores deram ênfase à sustentabilidade, destacando a necessidade da evidenciação das informações ambientais em um nível maior de detalhe, bem como o acompanhamento das ações direcionadas ao meio ambiente e ao processo produtivo utilizando de indicadores e sistemas de gestão ambiental com suporte da contabilidade. Contudo, percebe-se que há muito o que ser explorado sobre Contabilidade Ambiental no campo do agronegócio, uma vez que não foram encontrados trabalhos relacionados a segmentos reconhecidamente importantes para o desenvolvimento econômico do setor.

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  • Levantamento e estudo de caso de aquisição de moradia em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida entre beneficiários no município de Petrolina (PE) +

    Artigo publicado na X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SCIENTEX) da UNIVASF, em dez/2017, pelo discente LUIZ ANTÔNIO COSTA DE SANTANA em conjunto com a professora Liliane Caraciolo. São coautores também do artigos as alunas Thauany Aricha Duarte dos Santos (estudante do ensino médio do Colégio Dom Malan-Petrolina/PE), Jakeline Gomes da Silva (do curso de Administração da UNIVASF) e Danielly de Faria Fernandes (do curso de Administração da UNIVASF).

    RESUMO: A moradia é um direito social e dever do Estado reconhecidos na Declaração dos Direitos Humanos. Nessa perspectiva, o Governo Federal promove a Política Nacional de Habitação do Brasil. Entre os programas de atendimento a essa demanda social tem o Programa Minha Casa Minha Vida, PMCMV, criado em 2009 e atualizado em 2011 para enfrentamento da crise econômica internacional, dessa forma além de atender ao déficit habitacional da classe de baixa renda, estimula o setor de construção civil e aquece a Economia Brasileira. O objetivo deste trabalho, que é parte do projeto de estudos em Políticas Públicas com foco no PMCMV implantado no município de Petrolina (PE), é investigar o impacto financeiro da nova moradia no orçamento dos beneficiários dos empreendimentos construídos no município pernambucano. Vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico, CNPq, é parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, PIBIC, com propósito de estimular estudantes do ensino médio na pesquisa. Esse procedimento ocorreu pelo levantamento de dados em literatura da temática e aplicação de questionário in loco. Foram entrevistados 401 beneficiários de novembro de 2016 a agosto de 2017. Amostra não probabilística por cota e abordagem por conveniência. Em dados organizados por tabelas pelo software SPSS, foi feita a análise fundamenta pelo referencial teórico de VANUCHI, IACOVINI, PEREIRA e MOREIRA, 2015; HOLZ e MONTEIRO, 2008; PEQUENO, 2008; Constituição Federal de 1988 e a Lei Nº 8692/93, haja vista as temáticas de Moradia Digna, História da Política Habitacional no Brasil, Direito à moradia, Limite dos gastos de moradia e Moradia precária.  Para a Lei Nº 8692/93, que versa sobre contratos de financiamentos habitacionais, em seu 2º artigo, consta que a prestação da casa própria não deve ultrapassar 30% do orçamento familiar.  A renda média dos entrevistados ficou em R$ 886,50. Para um orçamento de R$ 886,50, o limite de gasto na prestação e taxa de condomínio é, portanto, R$ 265,95. Nessa perspectiva, enquanto 37,90% dos mutuários atende o critério de lei, 61,80% ultrapassam o limite estipulado. O risco de inviabilidade financeira dos mutuários do PMCMV, em Petrolina (PE), é muito alto, o que pode levar ao abandono da moradia e uma tendência ao aumento de moradias precárias. Tratando-se de amostra não probabilística, recomenda-se o aprofundamento de trabalho estatístico dos dados apresentados.

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  • O candeeiro letrado: a produção científica brasileira em Administração sobre o Semiárido +

    Artigo publicado no V CBEO - Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais, realizado na cidade de Curitiba em agosto/2018, pela discente ACERLANDIA IRACI DE SOUZA em conjunto com os professores Fernanda Roda, Milka Barbosa e Nildo Cassundé Junior.

    RESUMO: O presente estudo teve como objetivo analisar o que tem sido produzido e publicado sobre o semiárido na área de Administração. O lócus da pesquisa foram todos os periódicos indexados ao SPELL (Scientific Periodicals Electronic Library). Para alcance dos objetivos estabelecidos, foi elaborada uma meta-análise, que consiste em um método ou modelo que pode ser aplicado para reunir os resultados e pareceres de estudos já divulgados. Analisaram-se 41 artigos publicados no período de dez anos compreendidos entre 2008 e 2018. A análise do conteúdo dos trabalhos permite dizer que as pesquisas na área de administração sobre o semiárido ainda são frágeis e pouco profícuas. As considerações finais desta pesquisa expõem que discutir o semiárido constitui um grande desafio para os pesquisadores da área visto que podem ser considerados responsáveis por potencializar a difusão do conhecimento da e sobre a região.

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  • Responsabilidade social corporativa: um referencial teórico +

    Artigo publicado no Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (COBEAI), em nov/2017, pelo discente PETTSON DE MELO CAVALCANTI em conjunto com a professora Alvany Santiago.

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  • Senta que lá vem história: era uma vez um município chamado Maniçoba +

    Artigo publicado no XX SEMEAD - Seminários de Administração da USP, realizado na cidade de São Paulo em nov/2017, pela discente ACERLANDIA IRACI DE SOUZA em conjunto com a professora Fernanda Roda. São também coautores do artigo os alunos Ayrton Arthur Nobre Barbosa (graduando em Administração da UNIVASF), Lincoln Nunes Solano (graduando em Engenharia de Produção da UNIVASF) e Geovane Soares da Silva (graduando em Engenharia de Produção da UNIVASF)

    RESUMO: O objetivo do estudo é analisar como ocorreu a implementação do Distrito Irrigado de Maniçoba (DIM) tendo em vista que, para o sucesso de qualquer empreendimento, é necessário considerar questões de relacionamento e de natureza histórica. Importante destacar que na análise da realidade organizacional é preciso contemplar vozes do “passado” e dos “esquecidos”, ou seja, resgatar a palavra de indivíduos que, sem a mediação do pesquisador, não deixariam nenhum testemunho, pois as organizações somente serão satisfatoriamente compreendidas a partir do momento em que sua história for conhecida. Nesse sentido, para o alcance dos objetivos propostos foi desenvolvido um estudo qualitativo, baseado na perspectiva fenomenológica, visto que buscou retratar a realidade a partir das experiências subjetivas dos sujeitos. A estratégia de pesquisa para este estudo é o da História Oral (HO), que pode ser compreendida como um método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista no registro de narrativas da experiência humana. O lócus de estudo foi o Distrito Irrigado de Maniçoba, tendo em vista sua importância econômica e social para a região na qual está inserida. Participaram do estudo o gerente do DIM e o atual presidente do Conselho de Administração dos produtores. Os relatos obtidos por meio da HO evocam a percepção de que na medida em que o tempo avançou, a comunidade de Maniçoba foi se apropriando de espaços de decisão e assumindo certo protagonismo que era, historicamente, atribuído apenas à CODEVASF.

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